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Crédito: UNI Global Union
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Os cerca de 2 mil delegados representando os trabalhadores de todo o mundo encerraram o 3º Congresso Mundial UNI Sindicato Global, em Nagasaki, no Japão, endossando o compromisso de romper barreiras por meio do fortalecimento da organização e da união em torno de melhores condições globais de trabalho.

Foi aprovada a necessidade de assegurar direitos de organização sindical e negociação coletiva para todos os trabalhadores. Também foram aprovados o mínimo de 40% de participação das mulheres nos congressos e em espaço de decisão da UNI e a criação de um fundo para desenvolver a organização geral dos trabalhadores pelo mundo.

"Não há tempo a perder. Somos mais fortes juntos. Este é um trabalho em equipe", disse, em seu discurso de encerramento, Philip Jennings, secretário-geral da UNI que foi reeleito para o cargo durante o Congresso. Também foi eleito o novo presidente da UNI, o australiano Joe de Bruyn.

Paz

Antes da cerimônia de encerramento, na manhã de sexta 12, o italiano Edgardo Maria Loza, presidente da UNI Finanças, braço da UNI Sindicato Global, ressaltou a necessidade de "ações práticas para melhorar a situação de vítimas de guerras e violência".

Foram apresentados projetos que preveem, por exemplo, auxílio psicológico a sindicalistas colombianos vítimas de tortura e prisão e assistência a mulheres vítimas de bombardeios na Faixa de Gaza. Foi ainda apresentado vídeo produzido pelo sindicato alemão do setor de serviços mostrando ações de cientistas, físicos e engenheiros para coletar 10 mil assinaturas exigindo o banimento de armas nucleares e minas terrestres.

No final da tarde japonesa de quinta 11, sindicatos e moradores de Nagasaki fizeram uma caminhada do prédio onde está sendo realizado o congresso mundial até o Parque da Paz. Lá, foi realizada uma manifestação pela paz.

O próximo Congresso da UNI Sindicato Global já está marcado. Será em 2014, na Cidade do Cabo, África do Sul. Antes de Nagasaki foram realizados em Berlim e em Chicago.

Bancários do Brasil

Os bancários do Brasil participaram com uma delegação de 11 dirigentes sindicais. Os representantes foram Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e presidente da UNI Américas Finanças; Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT; Deise Recoaro, secretária de políticas sociais da Contraf-CUT; Ricardo Jacques, secretário de relações internacionais da Contraf-CUT; Luiz Claudio Marcolino, presidente licenciado do Sindicato dos Bancários de São Paulo, deputado estadual eleito e vice-presidente da UNI Finanças; Juvândia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo; Almir Aguiar, presidente do Sindicato dos Bancários do Rio; Adriana Magalhães, diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo e presidenta do Comitê da Juventude da UNI; Rita Berlofa, diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo; Neiva Ribeiro, diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo e Denise Corrêa, diretora da Fetrafi-RS.

Fonte: Seeb São Paulo

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