Veja abaixo, mais paralisações no Itaú, em protesto contra as demissões…

Bancários param agências do Itaú contra demissões em Teófilo Otoni

 
Crédito: Seeb Teófilo Otoni
Seeb Teófilo Otoni
Trabalhadores retardaram abertura das agências do banco.

Os bancários realizaram nesta quarta-feira, dia 23, uma paralisação contra o desligamento de funcionários no Itaú de Teófilo Otoni, em Minas Gerais. As agências tiveram a abertura retardada como forma de combater a onda de demissões em massa promovida pelo maior banco privado do país.

O Itaú demitiu pais e mães de família, precarizando o atendimento ao público e as condições de trabalho nas duas agências de Teófilo Otoni, que estão trabalhando no limite. Essa atitude mostra, claramente, total falta de compromisso do banco com o país, e, principalmente, com seus empregados.

O Sindicato dos Bancários de Teófilo Otoni e Região repudia a atitude do banco e exige compromisso do banco com os seus empregados.

A rotatividade tem causado temor nos funcionários do Itaú, que não sabem se voltarão ao emprego no outro dia, pois ninguém conhece quem vai receber a carta de demissão no final do expediente. Esse processo de enxugamento de pessoal é desumano e provoca medo em todos em relação ao futuro no banco.

Fonte: Seeb Teófilo Otoni

 
Bancários param 12 agências do Itaú contra demissões na Avenida Paulista

 
Cerca de 230 bancários de 12 agências do Itaú cruzaram os braços na região da Avenida Paulista em protesto contra as demissões promovidas pelo banco. O Dia Nacional de Luta dos trabalhadores da instituição financeira, nesta quarta-feira 23, denuncia à população as dispensas que ocorrem principalmente na rede de agências.

"Os bancários estão enfrentando uma rotina desumana, com clima organizacional muito ruim e pressão pelo cumprimento de metas inatingíveis", afirma o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Julio César dos Santos. Segundo ele, um dos principais problemas é a diminuição do quadro de funcionários.

Além dos protestos, o Sindicato organiza a divulgação de informe publicitário em jornal de grande circulação, comunicados em emissoras de rádio, em outdoor nas proximidades da capital.

Clique aqui para ouvir o spot de rádio do Sindicato.

Representantes do Sindicato estão em todas as agências paralisadas. O diretor executivo do Sindicato, Daniel Reis, ressalta que "mesmo com o elevado lucro o Itaú mantém política de demissões que atinge principalmente funcionários mais experientes de agências".

Segundo Daniel, em muitos casos há substituição de bancários por outros com salários menores, situação que precariza a categoria e também a população.

Denúncia

Além das manifestações, o Sindicato encaminhará denúncia sobre o Itaú ao Ministério do Trabalho e Emprego.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

 
Bancários repudiam demissões e param quatro agências do Itaú em Fortaleza

 
Crédito: Seeb CE
Seeb CE Chuva não intimidou protesto contra política desumana do Itaú

Apesar da forte chuva na capital cearense nesta quarta-feira, dia 23, os bancários do Itaú cerraram as portas de quatro agências no Centro de Fortaleza, em repúdio a política de demissões do banco, que somente nos últimos dois meses demitiu 20 funcionários no Estado. Dirigentes do Sindicato dos Bancários do Ceará estiveram à frente das manifestações de repúdio, pedindo a compreensão da população e explicando os motivos da paralisação.

Com muito som e animação, faixas e cartazes, além da distribuição de jornal específico à população, os bancários denunciaram a campanha de marketing do banco, que esconde a verdadeira face da instituição financeira que obteve o maior lucro líquido do ano passado entre os bancos brasileiros: R$ 14,6 bilhões. A propaganda do Itaú não mostra nem de longe a realidade vivida pelos bancários, com péssimas condições de trabalho.

As atividades das quatro unidades do Itaú de Fortaleza ficaram paralisadas durante todo o dia, como parte de uma campanha nacional, coordenada pela Contraf-CUT e encaminhada pelos sindicatos em suas respectivas bases, em protesto contra as demissões e o assédio moral.

Bancários repudiam demissões

Os bancários repudiaram as demissões do Itaú. "Só no Ceará foram colocados na rua 20 colegas do banco, sendo demissões injustificáveis, haja vista a alta lucratividade do Itaú nos últimos anos. Repudiamos também a precarização das condições de trabalho, pois são poucos funcionários para dar conta de uma demanda crescente de clientes, como também o pouco investimento em segurança bancária. Vamos pressionar o banco a estancar essas demissões e retornar à mesa de negociação para vermos as questões gerais da categoria", enfatizou o diretor do Sindicato, Ribamar Pacheco.

Segundo o dirigente sindical, o Itaú está também na contramão da segurança ao retirar as portas giratórias, o que facilita a vida dos assaltantes e põe em risco a vida dos bancários e dos clientes. "Nos últimos meses, o Itaú tem sido um dos bancos mais visitados pelos assaltantes, fruto da facilidade após a retirada das portas giratórias", concluiu.

Fonte: Seeb CE 

 
Bancários de Teresina paralisam agência do Itaú contra demissões

 
Crédito: Seebf/PI
Seebf/PI Protesto reforçou Dia Nacional de Luta na capital do Piauí

Os bancários paralisaram o atendimento ao público nesta quarta-feira (23), das 8h às 11h, da agência do Itaú Unibanco na Rua Areolino de Abreu, no centro de Teresina, marcando o Dia Nacional de Luta. O movimento acontece nacionalmente contra demissões, assédio moral, metas abusivas, condições precárias de saúde e trabalho, e terceirização.

Para chamar atenção da sociedade, uma dupla de emboladores se apresentou em frente à unidade do banco e fez referência ao tema, bem como alertou aos clientes sobre as demissões que tanto prejudicam o atendimento.

O diretor do Sindicato dos Bancários do Piauí, João Neto, fez um breve discurso falando sobre as negociações permanentes em relação a todos os bancos, públicos e privados; os avanços conquistados pela categoria em alguns pontos, bem como os entraves enfrentados. "O mais complicado de todos diz respeito às demissões no sistema financeiro", reforçou.

Ele lembrou os lucros exorbitantes adquiridos pelos bancos, entre eles, o Itaú Unibanco, mês a mês, ano a ano, "mas que fique claro que o sistema financeiro não tem prejuízo", frisou o sindicalista. Para ele, só a mobilização da categoria faz a força diante da postura dos donos de bancos em demitir funcionários.

"Vários pais de família vêm perdendo emprego e tal atitude prejudica diretamente os clientes por conta da demora nas filas devido à falta de empregados", justificou João Neto falando dos transtornos e aproveitando para focar também a segurança bancária.

Já o presidente do Sindicato, José Ulisses de Oliveira, disse que o Itaú Unibanco cortou quase duas mil empregos nos primeiros três meses de 2012, "sendo necessárias manifestações desta natureza para chamar atenção da direção do banco e da própria sociedade para esse problema que tanto aflige nossa categoria".

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Piauí

 
Bancários param agência do Bradesco em Marituba por mais segurança

 
A insegurança nos bancos é uma triste realidade com a qual a categoria no Pará convive diariamente. Somente neste ano já foram registradas 21 ocorrências de assaltos ou tentativas a bancos no Estado, isso sem contar os casos de "saidinha de banco".

Parte dessa realidade se deve à falta de investimentos dos bancos em medidas preventivas de segurança. Por esse motivo, os bancários paralisaram na terça-feira (22) a agência do Bradesco em Marituba, na Região Metropolitana de Belém, para exigir da instituição mais responsabilidade com a segurança de seus funcionários, clientes e usuários.

O Bradesco é um dos bancos que mais desrespeita a Lei Estadual 7.013/2007 que obriga as instituições bancárias que atuam no Pará a instalarem portas giratórias com detector de metais na entrada de suas agências como medida de segurança.

Prova disso é a agência de Marituba, inaugurada em novembro do ano passado sem porta giratória, sob a alegação de que a unidade é uma "agência de negócios", já que possui apenas 1 caixa e 2 terminais de autoatendimento.

O Bradesco diz reconhecer apenas a Lei Federal 7.102/83, que obriga os bancos a somente abrir agências com dois itens obrigatórios (presença de vigilantes e alarme) e um opcional (monitoramento eletrônico ou retardamento da abertura do cofre).

A paralisação surtiu efeito imediato. Ainda pela manhã o setor de relacionamento sindical do Bradesco em São Paulo ligou para o Sindicato dos Bancários do Pará para agendar uma reunião em Belém para o próximo dia 31, com a finalidade de discutir e dar encaminhamentos no que diz respeito à segurança, ao assédio moral e a outros assuntos de interesse dos funcionários.

Não é a primeira vez que uma paralisação por mais segurança gera uma efeito desse tipo por parte dos bancos. Em setembro do ano passado, foi fechada a agência do Itaú, também em Marituba, exatamente pela ausência da porta giratória. O resultado foi que a Superintendência do Itaú no Pará se reuniu com o Sindicato e assumiu o compromisso de não inaugurar mais nenhuma agência no Estado sem cumprir o que determina a lei estadual de segurança bancária.

"Esperamos que a reunião que teremos com o Bradesco tenha o mesmo resultado positivo que tivemos no Itaú. Mas o fato é que o Sindicato está firme na luta em defesa de mais segurança não apenas para a nossa categoria, mas para a sociedade como um todo", destaca o diretor jurídico do Sindicato, Sandro Mattos.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Pará 

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