Além do retardamento da abertura do expediente ao público nas agências do Itaú Unibanco em João Pessoa, nesta terça-feira, 19 de abril, por todo país aconteceram atos públicos e manifestações.
Veja:
 
Bancários retardam abertura do expediente ao público nas agências do Itaú Unibanco nesta terça-feira PDF Imprimir E-mail
19-Abr-2011
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Nesta terça-feira, 19 de abril, os bancários retardaram a abertura do expediente ao público nas agências do Itaú Unibanco na capital da Paraíba,  das 7h às 11h, em protesto contra as demissões em massa, terceirização de serviços, metas abusivas, assédio moral, aumento abusivo do plano de saúde e falta de diálogo com a categoria.

Sob o comando da diretoria do Sindicato dos Bancários da Paraíba, os bancários fizeram atos públicos e mantivem fechadas nove agências de João Pessoa, distribuindo carta aos clientes e à população em geral com explicações sobre a motivação  do retardamento da abertura do expediente ao público naquelas unidades do banco que contabilizou R$ 13,323 bilhões de lucro líquido em 2010, batendo o recorde de maior lucro de bancos no Brasil.

Segundo Marcos Henriques, presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, o movimento foi pacífico e, mesmo sob uma chuva intensa, recebeu o apoio da sociedade. "Os clientes e usuários dos serviços do Itaú Unibanco entenderam que o nosso protesto também era em  defesa dos seus interesses, principalmente diante do exorbitante lucro da instituição financeira e do reduzido número de funcionários para atender à demanda", concluiu.

Os protestos, que aconteceram simultaneamente em todo o país., já surtiram o efeito desejado, uma vez que a direção do Itaú Unibanco já agendou uma reuião para o dia 27 de abril, quando serão pautadas as reivindicações da categoria.

Fonte: Otávio Ivson / Seeb PB

 

Bancários de Pernambuco param agências do Itaú Unibanco contra demissões

 
Crédito: Seeb PE
Seeb PE Os bancários do Itaú do Brasil inteiro realizaram nesta terça-feira, dia 19, uma série de protestos contra as demissões que vêm ocorrendo em várias regiões do país. Em Pernambuco, o Sindicato engrossou o Dia Nacional de Lutas, com paralisações em cinco das principais agências do Itaú em Recife. A mobilização também marca o início de uma campanha nacional pela garantia de emprego e direitos aos bancários do Itaú.

Para o diretor do Sindicato, João Rufino, a manifestação desta terça é um aviso para que o Itaú pare com as demissões imediatamente e retome as negociações com o Sindicato. "Apesar da chuva, conseguimos fazer um grande ato em Pernambuco. Paramos cinco agências até o meio-dia e o apoio dos bancários foi muito grande, numa demonstração clara de que as condições de trabalho no Itaú estão péssimas. Até os empregados portadores de deficiência estão sendo demitidos, embora o banco não cumpra a cota que garante 5% das vagas para essas pessoas", comenta Rufino.

O protesto dos bancários também contou com o apoio dos clientes e usuários do Itaú. O industriário Célio José, cliente da agência Conde da Boa Vista, reclamou do atendimento e defendeu a contratação de mais funcionários. Opinião compartilhada pela pedagoga Joseane de Oliveira, também cliente da agência Conde da Boa Vista (ouça a entrevista e a reportagem no final desta matéria, na Rádio dos Bancários).

As demissões – Desde janeiro, o banco Itaú tem demitido bancários que trabalham como caixas e gerentes operacionais em diversas regiões do país. Só aqui em Pernambuco, o Sindicato já recebeu 17 trabalhadores para homologação das demissões.

"Há outras que não são homologadas aqui. Somente nestes primeiros dias de abril, o banco já botou na rua cerca de oito bancários", acrescenta o diretor do Sindicato, Fábio Sales. Segundo ele, as demissões estão ocorrendo, apesar do lucro recorde do banco e do compromisso de que não haveria redução de mão-de-obra no processo de fusão.

Como se não bastasse a quebra da palavra empenhada, a dispensa de trabalhadores acontece depois que a instituição atingiu em 2010 o lucro recorde de R$ 13,3 bilhões, o maior da história dos bancos brasileiros. "Apesar da promessa do Itaú, estamos começando a ver agora os efeitos da fusão: mais lucros para os bancos, mais prejuízo para os trabalhadores", avalia Fábio Sales.

Fonte: Seeb PE

 

Bancários param agências do Itaú em BH e exigem garantia de emprego

 
Crédito: Seeb BH
Seeb BH Manifestação do Sindicato de BH contra demissões no Itaú Unibanco

Os bancários paralisaram nesta terça-feira, dia 19, nove agências do Itaú Unibanco, no Centro de Belo Horizonte. O objetivo foi denunciar a falta de respeito e de responsabilidade social do banco, que vem demitindo funcionários em diversas regiões do país. A maioria dos bancários demitidos ocupa a função de caixa ou gerente, sendo pessoas que dedicaram muitos anos de sua vida ao banco.

Durante a manifestação foi distribuida uma carta aberta à população em que os representantes dos bancários denunciam que as demissões ocorrem apesar do compromisso assumido pelo Itaú, após a fusão do com o Unibanco, de que não haveria demissões e após a instituição ter atingido, em 2010, o lucro recorde de R$ 13,3 bilhões, o maior da história dos bancos brasileiros.

Além de ser fruto das taxas de juros exorbitantes e da cobrança de altíssimas tarifas de seus clientes, este lucro recorde só foi possível através de muita exploração de seus funcionários.

Dentre os demitidos pelo banco, vários são trabalhadores acometidos por doenças físicas e mentais – consequência do assédio moral praticado pelo Itaú ao exigir metas absurdas e exercer enorme pressão sobre seus funcionários. Os relatórios médicos e exames dos funcionários doentes são ignorados pelo banco que de forma irregular considera o bancário apto para o processo de demissão.

Para o funcionário do Itaú e diretor do Sindicato, Ramon Peres, o Sindicato continuará exigindo que o Itaú formalize a manutenção dos empregos dos bancários e o fim do assédio moral. "Queremos que o banco valorize mais seus funcionários, que são os principais responsáveis pelo crescimento do patrimônio da instituição", ressalta.

Fonte: Seeb BH

 

Bancários paralisam agências do Itaú Unibanco na Bahia contra demissões

 
Crédito: Seeb Bahia
Seeb Bahia Os bancários paralisaram, durante toda a manhã desta terça-feira (19), agências do Itaú Unibanco da capital e de cidades do interior da Bahia. A mobilização fez parte do Dia Nacional de Luta, em protesto contra as demissões que vêm ocorrendo no banco.

Os trabalhadores estão indignados e cobram medidas emergenciais para solucionar os problemas e garantir os empregos. Após lucrar a nada menos do que R$ 13,3 bilhões no ano passado – maior marca da história dos bancos em atuação no Brasil – o Itaú, numa atitude mais do que desonesta, dispensa os trabalhadores.

A postura da empresa reafirma a quebra do compromisso assumido após a integração dos dois bancos. A garantia era de que os empregos seriam mantidos no processo de fusão.

Saúde

Além dos desligamentos, os bancários também reivindicam um posicionamento em relação ao plano de saúde. Houve reajuste de 24,61% na folha de pagamento de março sem qualquer comunicação prévia aos empregados. A reunião, prevista para a semana passada, para tratar do assunto, foi desmarcada em cima na hora e o banco continua fugindo de uma discussão sobre o tema.

Fonte: Rose Lima – Seeb Bahia

 

Ato de bancários retarda abertura de agência do Itaú Unibanco em Cuiabá

 
Crédito: Seeb MT
Seeb MT O assédio moral, o reajuste do plano de saúde dos funcionários em quase 25%, sem discussão com o movimento sindical, e as consequências do plano de metas têm causado grandes transtornos e prejuízos aos bancários no Itaú Unibanco. Por essa razão, o Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT) realizou nesta terça-feira, (19), um ato na agência Centro do Itaú Unibanco em Cuiabá, com o objetivo de chamar a atenção do banco e também, levar informações aos bancários, que estão sendo surpreendidos cada vez mais, com as posturas unilaterais e antidemocráticas por parte da direção da empresa.

Além da manifestação, também houve retardamento em uma hora, para a abertura da agência. "São muitas as ações danosas aos trabalhadores praticadas pelo Itaú Unibanco, como o desvio de função, que acaba ocasionando o assédio moral", afirma o diretor de Formação e Organização do Ramo Financeiro do SEEB-MT, Natércio Brito.

Dentro da agência, os dirigentes sindicais se reuniram com os bancários e explicaram a situação dos funcionários do banco em todo o país, e de forma específica, em Mato Grosso. Na ocasião também foi entregue um informativo. Já para a população foi entregue carta aberta, explicando os motivos do protesto.

"Esse ato contou com o apoio dos bancários do Itaú Unibanco, que souberam detalhes sobre essa forma de conduzir a política do banco", diz Italina Facchini, diretora de Políticas Sociais do Sindicato. Ela também reforça que o SEEB-MT está buscando levar o máximo de informação aos trabalhadores e irá manter a cobrança junto a direção do banco, para que soluções sejam tomadas o mais rápido possível.

Entenda a situação no Itaú Unibanco

Em todo o país, muitos gerentes operacionais não estão conseguindo realizar suas tarefas porque acabam sendo obrigados a desempenhar a função de caixas para suprir a falta de funcionários nas agências.

O Itaú Unibanco, por meio do AGIR (Ação Gerencial Itaú para Resultados), que é o plano de metas do banco, tem provocado nos trabalhadores, grande sobrecarga de trabalho e, devido à grande cobrança pelo cumprimento de metas cada vez mais abusivas e assédio moral, está investindo cada vez mais, em seu plano de demissões.

O resultado disso tudo é o mau atendimento, já que as agências estão cada vez mais superlotadas, com longas filas e poucos funcionários para atender a população, que também fica prejudicada com a falta de compromisso do banco.

Além desses problemas, os bancários do Itaú também estão sendo prejudicados com o reajuste de quase 25% no plano de saúde, definido pelo banco de forma unilateral e sem nenhuma negociação com o movimento sindical.

Em Mato Grosso, assim como em outros Estados do país, os sindicatos estão cobrando da direção do Itaú Unibanco, que se comprometa com seus trabalhadores e com seus clientes e usuários, pois o banco atingiu em 2010, o lucro recorde de R$ 13,3 bilhões, o maior da história dos bancos brasileiros e por isso, tem a obrigação de investir em seus funcionários e principalmente, na qualidade dos serviços que presta à sociedade.

Fonte: Seeb MT

 

Bancários cobram valorização em protesto no Itaú Unibanco de Taguatinga

 
Crédito: Seeb Brasília
Seeb Brasília A agência do Itaú Unibanco de Taguatinga Centro – região administrativa próxima a Brasília – abriu duas horas mais tarde nesta terça-feira, dia 19. O atraso foi um protesto contra o assédio moral, as metas abusivas e as demissões de bancários.

O ato integrou o Dia Nacional de Luta realizado em todo o país. "Os trabalhadores reivindicam mais valorização do Itaú Unibanco, diante do lucro R$ 13,3 bilhões em 2010", afirma Washington Henrique, diretor do Sindicato dos Bancários de Brasília e funcionário do banco.

Como se não bastasse a política de arrocho contra os bancários, o Itaú Unibanco cancelou a negociação marcada com a Contraf-CUT, federações e sindicatos, assessorados pela Comissão de Organização dos Empregados (COE), que deveria ter ocorrido na primeira quinzena de abril. "Os dirigentes sindicais de todo o país repudiaram a atitude do banco de desmarcar em cima da hora uma rodada de negociação com os trabalhadores. Alguns dirigentes sindicais já estavam em São Paulo quando souberam da notícia", observa Roberto Alves, diretor do Sindicato e também funcionário do Itaú Unibanco.

O movimento sindical cobra mais contratações para oferecer melhores condições de trabalho aos funcionários e um melhor atendimento aos clientes e usuários. "Estamos pedindo socorro porque os bancários estão adoecendo com tanto trabalho. Recebemos diversas denúncias de pessoas que não estão conseguindo nem almoçar por conta da sobrecarga", relata Louraci Morais, diretora do Sindicato.

A estudante universitária Noelise Nogueira, que chegou à agência para desbloquear seu cartão, não se incomodou com a paralisação dos bancários. "Eu apoio o protesto dos bancários porque acredito que eles devem ser mais valorizados. Também queremos o melhor atendimento", disse. A população recebeu panfletos explicando os motivos da manifestação e as reivindicações dos bancários.

O Sindicato organizou esse primeiro ato para pressionar o Itaú Unibanco a negociar a pauta de reivindicações dos trabalhadores e promete mais ações caso o banco continue com essa postura intransigente.

Os diretores do Sindicato Sandro Oliveira e Edmilson Lacerda e o diretor da Fetec-CN José Anilton também participaram da atividade.

Fonte: Seeb Brasília

 

Bancários param CAU e CTO do Itaú Unibanco contra demissões em São Paulo

 
Presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, no CTO do Itaú Unibanco

Os funcionários do Centro Administrativo Itaú Unibanco (CAU) e do Centro Tecnológico Operacional (CTO) paralisaram as atividades em Dia Nacional de Luta em protesto contra as demissões injustificadas ocorridas recentemente com os trabalhadores de agências e concentrações da instituição financeira.

Veja as fotos dos protestos no Itaú Unibanco.

Mais de seis mil bancários aderiram à manifestação do Sindicato dos Bancários de São Paulo e voltaram ao trabalho pouco antes das 10h desta terça-feira, dia 19.

"Essa grande participação de empregados, juntamente com o Sindicato, mostra que os trabalhadores também não aceitam as demissões principalmente em uma época em que o Itaú Unibanco bateu recorde de todo o sistema financeiro nacional em 2010 com um lucro de R$ 13,3 bilhões", afirma o diretor executivo do Sindicato e funcionário do Itaú Unibanco Daniel Reis.

O dirigente sindical destaca ainda que a entidade cobrou do banco, diversas vezes, um processo de negociação que garantisse o emprego e os direitos dos funcionários. "O Dia Nacional de Luta mostra que não aceitamos essa política adotada pelo banco e cobramos um respeito maior com os funcionários, que tanto colaboram para o crescimento da instituição financeira" afirma Daniel, acrescentando que nesse processo de demissões o Itaú Unibanco contratou terceirizados com salários e direitos inferiores aos garantidos para a categoria bancária.

"Reivindicamos que o banco cesse as demissões e a contratação de terceirizados. Queremos mais contratações de bancários para acabar com a sobrecarga de trabalho existente", ressalta Daniel.

Fonte: Seeb São Paulo

 

Bancários retardam abertura de agências do Itaú em Cornélio Procópio

 
Crédito: Seeb Cornélio Procópio
Seeb Cornélio Procópio Os bancários de Cornélio Procópio realizaram nesta terça-feira, dia 19, o retardamento da abertura de duas agências do Itaú em Cornélio Procópio, no interior do Paraná. Foram paralisadas as agências da Avenida XV de Novembro e Avenida Minas Gerais até as 11h da manhã.

A mobilização fez parte de uma atividade nacional dos trabalhadores do Itaú contra as demissões e contra o reajuste das mensalidades do plano de saúde, rejustado unilateralmente pelo banco.

Na ocasião, os clientes receberam uma carta aberta que explicava os motivos da paralisação. Os clientes e usuários também foram orientados a utilizar o canal de atendimento telefônico do banco – ouvidoria – para reclamar contra a falta de funcionários, a demora no atendimento e os abusos dos banco.

Fonte: Seeb Cornélio Procópio

 

Bancários de Campina Grande cobram mais empregos do Itaú Unibanco

 
Crédito: Seeb Campina Grande
Seeb Campina Grande Os bancários do Itaú Unibanco fizeram mobilização nesta terça-feira, dia 19, em Campina Grande, com a distribuição de material específico elaborado pela Contraf/CUT, cobrando da direção do banco a valorização dos empregos e melhores condições de trabalho.

O Sindicato dos Bancários de Campina Grande denunciou que funcionários do Itaú Unibanco que trabalham como caixas e gerentes operacionais estão sendo demitidos em diversas regiões do país, inclusive em Campina Grande. Entre esses casos, houve a dispensa de bancário com mais de vinte anos de serviço. A eliminação dos empregos ocorre mesmo com o compromisso assumido pelo banco após a aquisição do Unibanco de que não haveria demissões no processo de fusão.

Na contramão

Como se não bastasse a quebra da palavra empenhada, a dispensa de trabalhadores acontece depois que a instituição atingiu em 2010 o lucro recorde de R$ 13,3 bilhões, o maior da história dos bancos brasileiros.

A fusão entre duas empresas desse porte não pode ser benéfica apenas para os seus acionistas. Deve ser positiva também para funcionários e clientes.

Reunião cancelada

O Itaú Unibanco cancelou a reunião com representantes dos trabalhadores que estava marcada para quinta-feira, dia 14. Os bancários levariam à mesa temas como demissões e o reajuste do plano de saúde.

Essa decisão causa estranheza, especialmente por nós, bancários, estarmos em um momento que notamos um aumento no número de demissões no banco e o Itaú não deveria se furtar de trazer as respostas. A categoria só pode concluir que o banco não quer discutir seriamente os pontos levantados pelos bancários, como o reajuste abusivo do convênio médico, o combate ao assédio moral, o fim da precarização das condições de trabalho, dentre outros itens.

O movimento sindical irá cobrar do banco o agendamento urgente de uma nova negociação

A mobilização fez parte do Dia Nacional de Luta, que está sendo realizado em todo país cobrando do Itaú Unibanco mais responsabilidade com os seus trabalhadores. A fusão dos dois bancos tem trazido lucros e mais lucros para os banqueiros, mas os funcionários só têm acumulado medo e frustrações.

Fonte: Seeb Campina Grande

 

Sindicato de Londrina protesta contra postura desrespeitosa do Itaú Unibanco

 
Crédito: Seeb Londrina
Seeb Londrina O Sindicato dos Bancários de Londrina realizou protesto nesta terça-feira (19) em frente à maior agência do Itaú Unibanco em Londrina. Os sindicalistas cobraram do Itaú mais respeito com os funcionários, pois o banco vem implementando diversas demissões pelo país, reajustou de forma unilateral e arbitrária os valores do Plano de Saúde e a cobrança de metas está insuportável.

Mesmo com lucro de R$ 13 bilhões no ano passado, o Itaú Unibanco rompe com a palavra de não haver demissões. Não bastasse isso, num gesto de total descaso com seus funcionários, o banco aplicou sem aviso algum o reajuste de até 24,61% no Plano de Saúde.

"O Itaú Unibanco parece uma colcha de retalhos: cada área faz o que quer do jeito que quer. E com isso o banco gera uma insegurança muito grande entre os seus funcionários, ainda mais quando demite trabalhadores e deixa pairando no ar a ameaça de mais demissões", avalia Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato de Londrina e um dos coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco.

As metas têm sido outro ingrediente causador de muito estresse entre os funcionários. "Para dar conta das metas que o banco estipulou, só contratando mais gente em todas as áreas", acrescenta Wanderley.

Um exemplo claro da falta de funcionários é o que acontece na área operacional: os gerentes operacionais voltaram a ser caixas nas agências; eles têm que abrir o caixa diariamente e ainda dar conta de todas as suas próprias atribuições, num flagrante acúmulo de funções.

Para Wanderley, esta tem sido mais uma forma do Itaú Unibanco encobrir a falta de funcionários nas agências. "Este foi apenas um dia de luta para alertar o banco de que os sindicatos ligados à Contraf-CUT não irão deixar barato esta forma desrespeitosa do banco trata seus funcionários", finaliza o dirigente sindical.

Fonte: Seeb Londrina

 

Bancários de Teresina protestam contra demissões no Itaú Unibanco

 
Crédito: Seeb PI
Seeb PI Mobilização dos bancários contra demissões em Teresina

No Dia Nacional de Luta contra demissões no Itaú Unibanco, mobilização que aconteceu nesta terça-feira (19) em todo o país, bancários do Piauí também abraçaram esta causa. Na agência de Teresina, na Rua Álvaro Mendes, sindicalistas realizaram uma manifestação com faixa para informar aos clientes e à população sobre a política de demissão implantada pelo banco e que vem deixando a categoria tensa e apreensiva.

De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí, João Sales Neto, "este tipo de manifestação se faz necessário justamente para informar a todos sobre a situação dos bancários do Itaú Unibanco", diz.

Em defesa da categoria, João Sales deixou claro que o Sindicato não vai ficar de braços cruzados. "Não vamos admitir demissões, pois necessitamos é de novas agências e novas contratações", enfatiza o sindicalista.

Ele questionou a postura do banco que, mesmo tendo atingido um lucro absurdo em 2010, adota em sua estruturação a política de demitir funcionários. Sales informou que, apesar da quantidade de bancários insuficientes para dar conta dos clientes, depois das demissões certamente vai comprometer a qualidade do atendimento, aumentanto ainda mais as filas e reclamações.

Por sua vez, o diretor do Sindicato, Gece James, lembrou que, em 2008, a direção do Itaú Unibanco se comprometeu com os funcionários e terceirizados em não reduzir o quadro de empregados, nem tampouco fechar agências. "Mas em 2009 o banco quebrou sua promessa e demitiu funcionários com mais de 20 anos de banco, por exemplo", reclama.

Gece ressaltou, neste momento, a importância da mobilização para coibir este tipo de prática por parte do banco. "Somos contrários a concentração de renda nas mãos de poucos", ponderou, criticando a última resolução do Banco Central sobre os correspondentes bancários.

Ele reclamou também que os bancários estão sendo explorados no cotidiano, já que ficam trabalhando até 22h, fora do seu horário normal, e tendo pouco tempo, inclusive, para o almoço", esclarece Gece, acrescentando que isto acontece não somente em bancos privados, mas também em bancos públicos.

Para finalisar, o sindicalista disse que a cada manifestação realizada a população será informada. "Só o grupo unido é capaz de vencer os desmandos dos banqueiros", concluiu Gece James.

Fonte: Gilson Rocha – Seeb PI

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