Uma semana e meia depois de assaltantes explodirem uma agência do Banco do Brasil em Sertão Santana, no Rio Grande do Sul, os funcionários trabalham em meio a escombros. Preocupados com a segurança dos bancários e clientes, que estão expostos a ações de bandidos – o local não possui os mínimos equipamentos de segurança – diretores do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região foram até o estabelecimento nesta segunda-feira, dia 18, para cobrar do banco a solução do problema e melhores condições de trabalho.
Caixas, latas e carrinhos-de-mão estão espalhados por todo o estabelecimento, disputando espaço com os funcionários que se expremem em suas mesas para poder trabalhar. Já a porta giratória está lá apenas para enfeite, pois clientes e usuários acessam o local por uma frágil porta de madeira.
Além disso, a agência fica distante do centro da cidade, o que a torna ainda mais vulnerável à ação de bandidos.
"O BB mais uma vez dá um exemplo de seu descaso com o trabalhador e a população. Uma agência que não tinha as mínimas condições de ser aberta está atendendo. Esta é a postura do banco, que no dia-a-dia desrespeita os funcionários cobrando metas abusivos e assediando seus trabalhadores", analisa o diretor do SindBancários e funcionário do Banco do Brasil, Julio Vivian.
O diretor do SindBancários e funcionário do Banco do Brasil, Pedro Loss, se espantou ao averiguar o estado da agência, que não apresenta nenhuma condição de funcionamento, tanto em relação à segurança, quanto em condições de trabalho. "Para preservar a segurança e a saúde dos funcionários e da população de Sertão Santana, entendemos que a unidade deve ser fechada, até que as condições sejam restabelecidas", conclui.
Na sexta, dia 8, bandidos usaram explosivos para arrombar a agência. Esta foi a segunda vez que o local foi atacado por ladrões neste ano.
Também esteve na unidade nesta segunda-feira o diretor do SindBancários e empregado da Caixa, Jailson Prodes.
Fonte: Seeb Porto Alegre
