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tentativa_de_assalto_real_28102009.jpgCerca de uma semana depois do gerente da Ag. Epitácio Pessoa, do Banco Real, virar refem dos bandidos, da noite desta terça-feira (27) para a manhã de hoje o gerente operacional José Janduir Figueiredo Jacinto e sua família passaram a noite encarcerados na própria residência, sob a mira dos bandidos que tencionavam assaltar a Ag. General Osório, no centro da capital paraibana.

Segundo o coordenador do CIOP – capitão Eroleide Farias, o caso aconteceu na noite de terça-feira, 27, em João Pessoa, quando Janduir Jacinto foi surpreendido com dois homens em sua casa. Ele, a esposa e uma filha do casal foram mantidos reféns sob a mira de revólveres.

O objetivo da dupla de ladrões, de acordo com o gerente, era levá-lo na manhã de hoje até a agência e praticar um assalto.

Jandui contou para a polícia que durante o período que permaneceram em sua residência, no bairro do Castelo Branco um dos assaltantes mantinha contato através do celular com outra pessoa. Em uma das ligações ele teria dito para o companheiro “sujou, vamos embora”.

Para sair da casa sem levantar suspeitas a dupla levou o gerente Janduy Jacinto que foi liberado nas proximidades do Viaduto do Cristo Redentor. Ele é o terceiro gerente de agências do Banco Real mantido em cárcere privado em suas residências esse ano. Somente em um dos casos, na avenida Epitácio Pessoa aconteceu de os assaltantes levarem dinheiro da agência.

Para Marcos Henriques, presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, mais uma vez tudo isso aconteceu e o Banco Real ainda não tomou nenhuma providência para coibir esse tipo de ação. E, o que é pior, também não emitiu a Comunicacão de Acidente de Trabalho (CAT) para os funcionários vítimas desse tipo de delito.

Além de todo esse transtorno e do trauma provocado pela falta de segurança, que deixou os bancários daquela agência traumatiizados e em estado de choque, com várias funcionários chorando copiosamente, a alta cúpula do Banco ainda queria que a agência abrisse normalmente, como se nada tivesse acontecido. Mas a diretoria do Sindicato agiu de imediato e não permitiu a abertura do expediente. "Vamos denunciar o descaso do Banco Real ao Ministério Público do Trabalhol (MPT) e solicitar providências, pois os bancários só sofrem esse tipo de investidas dos bandidos pela condição de trabalharem com dinheiro, portanto, o trauma deve ser caracterizado como acidente de trabalho, com tratamento adequado; no caso, emissão de CAT, entre outras medidas", concluiu. 

Fonte: SEEB – PB, com portal WSCOM

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