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(João Pessoa) Nesta quarta-feira, 4 de novembro, a diretoria do Sindicato dos Bancários da Paraíba fez uma manifestação no Banco Real, Agência Tambaú para denunciar o assédio moral praticado contra os funcionários pelo gerente geral Marcos Nogueira.  Durante o protesto, Marcos Henriques, presidente do SEEB – PB apresentou a cartilha “Assédio Moral é ilegal e imoral” aos clientes que aguardavam atendimento, explicando os malefícios dessa prática contra os trabalhadores e denunciou o primeiro gestor daquela dependência. “Marcos Nogueira, gerente geral desta agência adota uma postura nada condizente para quem administra pessoas. Ele grita os funcionários na frente dos clientes, nega férias e vive ameaçando os colegas até por motivos fúteis, para satisfazer o seu ego”, denunciou.

Desde que aqui chegou, vindo do vizinho estado de Pernambuco, esse gerente de postura deplorável vive infernizando a vida dos funcionários da Agência Tambaú, além de não ter nenhum senso do que seja ética. A funcionária Samara, que trabalhava na Ag. Cruz das Armas e estava prestes a ser promovida foi sumariamente transferida para Tambaú, sem nenhuma promoção; enquanto isso, a sua vaga foi ocupada pela esposa do Sr. Marcos Nogueira, que foi promovida com menos de dois anos de banco.  

“Além de assediar moralmente os funcionários, esse senhor pratica o nepotismo no ambiente de trabalho; e o que é ainda mais grave, com a conivência da superintendência. Talvez seja por isso que anda dizendo aos quatro cantos que não tem medo do Sindicato”, denuncia Genário Lima, diretor do Sindicato e funcionário do Banco Real. Os colegas de banco e companheiros de luta sindical Bertolúcia Mariz e Sivaldo Torres engrossam o coro em defesa do Sindicato, ao afirmarem que “não interessa ao Sindicato o medo de nenhum trabalhador de sua base, quer seja comissionado ou não; à Entidade que luta em defesa de toda a categoria bancária, interessa apenas e tão somente o respeito”.

Segurança – Como é sabido de todos, os administradores do Banco Real estão passando por uma situação bastante complicada, por conta dos seqüestros seguidos de assaltos que vem ocorrendo ultimamente na Paraíba. As conseqüências são os traumas sofridos por funcionários e seus familiares, que não receberam o devido acompanhamento psicológico, nem assistência por parte do Banco, que se recusa até a emitir a Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT. 

Por conta dessa onda de seqüestros e assaltos, apenas o diretor e o superintendente estadual têm o privilégio de receber segurança pessoal paga pelo banco, enquanto os demais funcionários têm que pagar sua própria segurança. “Isso é um absurdo, pois toda essa violência é decorrente da atividades exercida pelo bancário, que trabalha com dinheiro. Portanto, sua segurança deve ser garantida pela instituição financeira”, conclui Marcos Henriques.

Visando coibir as investidas de assaltantes e seqüestradores, o Sindicato dos Bancários protocolou ofício na Procuradoria Regional do Trabalho da 13ª Região, se colocando à disposição do órgão e solicitando uma audiência com os bancos e os agentes de segurança pública no Estado, para se discutir ações de segurança bancária.

Enquanto aguarda o pronunciamento desse órgão, o Sindicato vai continuar denunciando a insegurança, a falta de assistência aos bancários vítimas de assaltos e sequestro, bem como a prática de assédio moral.  “Caso o banco não tome providências em tempo hábil, o Sindicato vai intensificar suas ações, inclusive com paralisação de agências”, ameaça Marcos Henriques. 

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